"A ignorância não fica tão distante da verdade quanto o preconceito." Denis Diderot

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mulheres e o mundo machista


                   
 "... homens covardes que foram injustos durante sua vida, serão provavelmente transformados em mulheres quando reencarnarem"  - Platão.
Esta é apenas uma frase dentre muitas escritas por filósofos, teólogos e pensadores expressando claramente a suposta inferioridade da mulher diante do homem. Desde o início dos tempos o preconceito contra as mulheres é claro na sociedade. Na antiguidade, as mulheres tinham de ser consideradas virtuosas como a Virgem Maria, puras, dóceis e submissas, ao contrário, eram consideras bruxas (aquelas que buscavam algum tipo de conhecimento, que possuíam contato com arte, ciência e literatura) ou prostitutas. 
Hoje, apesar do avanço no mercado de trabalho e da conquista do direito de voto, ainda possuem salários menores que os dos homens, têm dificuldade de conseguir determinados cargos altos em empresas, e mesmo quando os possuem, sua capacidade de exercê-lo é questionada. Além disso, várias músicas tratam as mulheres de forma pejorativa, as limitando aos seus corpos e obviamente agradando público masculino.
Apesar da constante perseguição através dos séculos, mulheres como Anita Garibaldi, Joana D'arc, Cleópatra, Elizabeth I, Madre Teresa de Calcutá e Marilyn Monroe causaram uma grande mudança no papel da mulher e reduziram bastante o preconceito, porém não conseguiram extinguí-lo. E mesmo havendo a necessidade de mais mudanças, é inegável reconhecer a importância de tais mulheres para todas nós, que ainda somos vítimas da sociedade machista. 

Inúmeras mulheres foram queimadas em fogueiras, perseguidas e mortas para que hoje, nós pudéssemos viver com maior liberdade e dignidade. Se tivessem se submetido aos homens agindo como estipularam que deviam agir, pouca coisa teria mudado. Só houve mudanças porque algumas delas resolveram lutar por si mesmas, fazer a diferença, e é necessário que hoje nós continuemos o que elas começaram, para que cada vez mais conquistemos nosso espaço.Como diz a frase da primeira dama da Califórnia. Maria Shriver: "mulheres bem-comportadas não fazem história". Muito menos a mudam.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Diferentes na cor , unidos pela amizade

Este é um exemplo de como a amizade supera até mesmo o preconceito...

Nas Olimpíadas de Berlim em 1936, no ninho dos nazistas , acontecia a disputa pela medalha de ouro no salto a distância ; os dois atletas que disputavam o primeiro lugar eram o alemão Lutz Long , branco , apoiado por todos , inclusive por Hitler , que assistia a disputa de camarote ,e o ameriano Jesse Owens , negro.


Jesse Owens  (Oakville, 12 de setembro de 1913 - Tucson, 31 de março de 1980)

No início da competição , Jesse Owens teve alguns problemas pois pisou na linha branca por duas vezes em seus dois primeiros saltos. Com isso , todos ficaram ainda mais confiantes da vitória do atleta da casa , Lutz Long . Numa atitude inesperada , Lutz se dirigiu a Owens e deu alguns conselhos para Owens , e este o escutou , tanto que em seu terceiro salto ele não pisou na linha branca como anteriormente. Os quartos e quintos saltos de ambos foram muito bons , levando o público ao delírio.Mas no último salto , Jesse owens superou Lutz Long por 27 centímetros e ganhou a medalha de ouro.
O fato de um negro ter ganhado uma medalha de ouro na "Casa dos Brancos" deixou Adolf Hitler furioso , fazendo com que ele saísse do estádio. Mesmo com a derrota , Lutz long foi o primeiro a cumprimentar Jesse Owens pela vitória , e assim eles se tornaram grandes amigos , até mesmo depois dos Jogos Olímpicos.
Pouco tempo antes de morrer , Jesse Owens disse sobre o que aconteceu em Berlim : "Eu ganhei quatro medalhas de ouro , mas ganhei algo muito melhor e mais interessante : a amizade de Lutz Long".

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Racismo


O que é exatamente o racismo?

O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré-concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial.
O racismo é um preconceito contra um “grupo racial”, geralmente diferente daquele a que pertence o sujeito, o racismo não passa de uma pré opinião sem conhecimento algum, feita por pessoas que se acham melhores do que as outras. Muitas vezes o racismo é conseqüência de uma educação familiar racista e discriminatória.
Não existe superioridade alguma em você ser branco, negro ou qualquer outra cor, é apenas uma diferença de genética.
É visível a distinção de cor de pele que fazem em escolas, trabalhos, esporte e etc, mas já evoluímos muito há anos atrás essa distinção era muito mais alta e hoje podemos notar uma grande melhoria nesse aspecto.

No Brasil

Racismo no Brasil é, no mínimo, uma atitude de ignorância as próprias origens. Afinal de contas, aqui se instalaram povos de todos os lugares do mundo. Portugueses, espanhóis, alemães, franceses, japoneses, árabes e, ultimamente, peruanos, bolivianos, paraguaios, uruguaios e até argentinos vivem neste país que hospitaleiro até demais com os estrangeiros e, muitas vezes, hostil com sua população.
Mas o racismo não é um problema nacional, é um problema mundial, em outros países essa “ignorância” é muito maior de que aqui.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tipos de preconceito


Existem várias formas de preconceito, algumas que nem são realmente consideradas preconceito.
Preconceito racial:
Esse todos conhecem, brancos contra negros contra amarelos contra etc... É um monte de cores contra um monte de cores.
Raramente há alguém que não tenha, mesmo que só por "brincadeira", alguma coisa contra a cor ou "raça" de outra pessoa.
Preconceito contra deficientes:
Seja o deficiente físico ou mental, não tem jeito... é só sair na rua que quase  todos olham torto, as vezes mantêm distância, como se a deficiência fosse algo contagioso.
E não é só de olhar torto que existe o preconceito, eles são rejeitados e, quando precisam, na maioria das vezes ninguém se dispõe a ajudar.
Para essas pessoas, pode ser muito difícil fazer amizades, muitas vezes pela sua deficiência.

Esses são apenas dois dos inúmeros tipos de preconceito que dominam a nossa sociedade, e que aprofundaremos mais em nossas próximas postagens.


domingo, 3 de abril de 2011

Quando a intolerância invade o mundo do futebol !


Na sociedade sempre existiram e sempre vão existir crenças, cores, sotaques, tipos físicos, opções sexuais e pessoas distintas. Mesmo que as diferenças sejam comuns, nem sempre são aceitas e geram diversas formas de preconceito no ambiente de trabalho, na escola, na faculdade e, claro, no esporte.
No caso do futebol sempre existiu discriminação de algum tipo. A famosa expressão “pó-de-arroz”, por exemplo, vem da época em que atletas negros, proibidos de jogar na maioria dos clubes, passavam pó no rosto para tentar uma chance no elenco.
Infelizmente, temos inúmeros exemplos de atos racistas nos dias atuais.
Além do preconceito racial, no início do esporte no país, integrantes das classes mais baixas da sociedade também eram proibidos de jogar bola. Alguém consegue imaginar um esporte de massa sendo praticado apenas por pessoas ricas? Com certeza muitos talentos seriam desperdiçados.
Apesar de o preconceito ser disparado contra pessoas de diversas nacionalidades, ironicamente, o maior alvo são os jogadores nascidos no país do futebol. Roberto Carlos e outros brasileiros “exportados” para países da Europa já chegaram a ser insultados pela cor da pele e também pela origem.
Desde 2006 a Federação Paulista de Futebol promove a campanha “Racismo, aqui não!”, tentando afastar esse problema social dos gramados e das arquibancadas. Diversos atletas declaram apoio à iniciativa. Vale lembrar que a atual Constituição Federal do Brasil caracteriza como crime o racismo, a discriminação e a prática de atos de preconceito racial de qualquer natureza.
Por mais que numa partida de futebol alguns xingamentos e ofensas sejam “normais” vindos das arquibancadas ou entre os próprios atletas, o preconceito é crime. Esses casos não podem ser encarados como coisas normais e muito menos aceitáveis em uma sociedade democrática compostas por bilhões de pessoas que são diferentes umas das outras.


http://www.youtube.com/watch?v=9SZj2RE1rdA
Esse vídeo fala sobre a diferença racial no futebol. Cada raça tinha seu time, mas só os brancos podiam participar de Mundiais, o que tornou as outras raças inferiores e não podendo participar de ligas importantes. A África foi  um dos países mais atingidos ao racismo. No tempo do Apartheid, o futebol era um esporte para os negros, mas acabou sendo difícil de aceitar essa idéia.
Em 1961, a FIFA suspendeu a África do Sul do futebol, expulsando em seguida o país. Mas por fim, a África retornou a Copa do Mundo em 1992.